Revelando
meu nada
Pior do que ter um
ídolo é tornar-se um ídolo para si mesmo. É normal, hoje, que alguém dedique
tempo demais a pessoas – mortas ou vivas – e coisas que não passam de pessoas e coisas.
Sou constrangido a
olhar para meu ser e perceber que sou pequeno e, como disse o poeta,
“diferente, igual a todo mundo”. Sempre me flagro querendo ser o “tal”,
buscando saciar meu próprio “eu”. Colocando-me no centro da vida e querendo que
tudo gire ao meu redor, como se eu fosse o único ser desta terra. Inclusive,
tudo isso é para atrair a atenção de outros. Que pena! Pobreza de alma e de
comunhão.
Não sou o pão que
alimenta ou que é repartido entre os povos. Não dou a vida a ninguém. O certo é
que eu sou mais um no meio de muitos que também desfrutam do pão da vida. Não
sou maior que Deus.
Algo muito forte do
caráter de satanás que está implantado no coração do homem é essa impressão que
posso ser maior do que os outros, ou até mesmo maior que Deus. Seja em minhas
conquistas ou em minhas decisões, Deus tem sempre a melhor maneira, o melhor
caminho. Por isso, assumo: sou pequeno, nada posso. Por isso dedico: minha
vida, meus planos, minhas forças. Por isso entrego: meu tudo, meu nada.
AMILTON
O seu relacionamento com Deus é firmado nisso: Constância? Deveríamos se ligar mais nisso, se eu conversei com Deus hoje e foi bom, que sempre é, deveria sempre parar e conversa amanhã e depois.
